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terça-feira, novembro 30, 2010

Naná Vasconcelos encerra o Unimúsica 2010

Encerrando a edição 2010 do projeto Unimúsica, dedicada à percussão, acontecem, nesta semana, oficina e show do pernambucano Naná Vasconcelos, unindo as tradições africana e europeia e as lições dos percussionistas populares brasileiros. No dia 1º de dezembro, quarta-feira, às 16 horas, o artista ministra uma oficina aberta ao público no Salão de Festas da Reitoria (Av. Paulo Gama, 110 – Campus Centro). No encontro, serão trabalhados diversos ritmos – com destaque para o samba e o maracatu – por meio da performance corporal dos participantes. No dia seguinte, quinta-feira, o show será realizado a partir das 19 horas no Salão de Atos. A oficina tem entrada franca, enquanto a retirada de senhas para o concerto será feita mediante a doação de 1kg de alimento não perecível. Mais informações pelos telefones 3308.3933 e 3308.3034 ou pelo site abaixo.


www.difusaocultural.ufrgs.br








sexta-feira, novembro 26, 2010

Conferência abre oficialmente o encontro do Grupo Coimbra

Foi realizada, no final da tarde de hoje, a solenidade oficial de abertura do Seminário Razões de Internacionalização do Ensino Superior. O evento, promovido pelo Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras (GCUB), está reunindo até sábado na Reitoria da UFRGS representantes de várias instituições de ensino superior latino-americanas e europeias. Para as 19h15min está prevista a conferência de abertura “O papel do Coimbra Group na Internacionalização da Educação Superior”, no Salão de Festas. A ministrante será Dorothy Kelly, vice-reitora de Relações Internacionais da Universidade de Granada (Espanha) e presidente do Coimbra Group. Na ocasião, o reitor Carlos Alexandre Netto, presidente do GCUB, ressaltou a satisfação da UFRGS em sediar o evento pela importância dos temas que estão sendo tratados. Ele também destacou o apoio da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), da Pontifícia Universidade do Grande do Sul (PUCRS) e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) na organização do encontro.





terça-feira, novembro 23, 2010

Meu Lugar na UFRGS




Quando Maria de Fátima Rodrigues Andrade chega à creche Francesca Zacaro Faraco, que atende filhos de servidores da UFRGS, abre um sorriso. É hora de reencontrar suas crianças e começar mais um dia. “Profe Fáta”, recreacionista do quadro da Universidade, enfrenta essa rotina desde 1986. Mas, para ela, as tarefas são só alegria.

“Foi amor à primeira vista”, define Fátima, a respeito de sua função. Ela educa 17 meninos e meninas entre um e meio e dois anos de idade, mas explica que já atendeu a todas as turmas da creche. “No início do ano, a gente pode escolher as classes com que quer trabalhar.” Assim, as professoras têm contato com todos os alunos e colegas da creche, o que torna a atmosfera agradável.

Com as crianças, Fátima revela carinho e cuidado. A boa relação entre os novos alunos e as educadoras surge naturalmente em um período de adaptação. Durante algumas semanas, os alunos frequentam a creche por poucas horas a cada dia, e esse tempo é gradualmente ampliado. “No início, é difícil separar a criança dos pais e entregá-la a um adulto estranho, mas em menos de um mês ela já te dá os braços e sorri.”

No seu entendimento, o mais recompensador dessa profissão é o retorno. Os laços criados com os pequenos, conta, são tão fortes que não se desfazem facilmente. Emocionada, ela relata que, ao se deparar na rua com um ex-aluno, o sentimento de satisfação a invade: “Quando eu encontro jovens que foram meus alunos, às vezes nem percebo, porque a fisionomia muda bastante, mas eles mesmos me reconhecem. É muito gratificante saber que não fui esquecida”. Antigos alunos visitam a escola até hoje para matar a saudade da época de meninice.

Como as crianças têm interesses difusos e pouca capacidade de permanecer por período extenso em uma mesma atividade, as professoras desenvolvem projetos que prendam a atenção por curtos intervalos de tempo. O maternalzinho, turma da profe Fáta, participa de contação de histórias, jogos no pátio, brincadeiras na ludoteca. Entre as ações, a preferida de Fátima é a pintura. “Ali, vê-se a evolução de uma semana para outra. Podemos identificar o crescimento de cada um através dos desenhos produzidos por eles.”

O desenvolvimento infantil é incentivado pelas recreacionistas em todas as horas do dia, como no momento das refeições. “A utilização do garfo e da faca pelas crianças, por exemplo, inicia com o interesse dos alunos, já que as professoras também os usam.” Por perceberem que o comportamento dos adultos influencia as atitudes das crianças, as funcionárias estimulam suas descobertas.

Fátima faz tudo com muita disposição desde a chegada. “É muito importante estar pronta para receber as crianças e dar tranquilidade aos pais. Não nos preocupamos apenas com os pequenos, mas também com os responsáveis. Eles nos entregam suas joias.” A intenção é transmitir segurança para os adultos poderem trabalhar descansados, informa a servidora.

A mesma cautela com a recepção inicial é vista no auxílio da passagem das crianças para o colégio. A fim de que a entrada na Educação Fundamental não seja traumatizante, a Creche da UFRGS faz um trabalho de introdução à cultura da primeira série. Para isso, explicam aos alunos do Jardim de Infância que eles passarão para outra instituição, um pouco diferente da escolinha. “Eles chamam o colégio formal de ‘escola grande’, pois já foram preparados para enfrentar essa nova realidade.” Por isso, Fátima costuma dizer que “eles entram no colo e saem caminhando em direção à escola grande”.

Antes de ingressar na Universidade, Fátima desenvolvia um trabalho administrativo na Prefeitura de Porto Alegre. Como gostava de crianças e cursou magistério, ela aproveitou a oportunidade de prestar concurso para a UFRGS, na vaga de recreacionista. “Minha sobrinha, fi lha do meu irmão, já estava aqui, então eu conhecia o ambiente. Apesar de nunca ter trabalhado com crianças, achei que seria um desafio. E vim.” Hoje ela reconhece que essa foi uma aposta acertada, foi uma paixão que ela própria escolheu.

Nas horas vagas, Fátima trabalha na Associação dos Servidores da UFRGS e UFCSPA (ASSUFRGS). De onde ela tira tanto entusiasmo? Fátima responde, com um brilho especial nos olhos: “Aqui é minha energia”.

UFRGS participa da criação do Instituto Crack, Nem Pensar

O reitor Carlos Alexandre Netto participou hoje, dia 23, da criação do Instituto Crack, Nem Pensar, em Porto Alegre. O instituto é constituído por sete entidades públicas e privadas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O objetivo da entidade, sem fins lucrativos, é o desenvolvimento de ações de ensino, pesquisa e extensão, apoiando iniciativas da sociedade para o enfrentamento do crack e outras drogas. O Instituto Crack, Nem Pensar tem como uma das primeiras medidas instalar o Observatório sobre o Crack e outras Drogas, um centro de referência que contará com um banco de dados para mapear as práticas no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no país. As informações serão centralizadas em um site, com indicadores sobre o assunto. O instituto é formado pela UFRGS, Universidade Federal de Santa Catarina, as Associações do Ministério Público e dos Juízes do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho do Grupo RBS. (Fotos: Cadinho Andrade)

sexta-feira, novembro 12, 2010

Reitor visita Editora e Rádio da UFRGS na Feira do Livro

O reitor Carlos Alexandre Netto fez nesta sexta-feira, dia 12, visita aos estandes da Editora e da Rádio da UFRGS na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre. Acompanhado do vice reitor Rui Vicente Oppermann e do chefe de gabinete da reitoria, João Roberto Braga de Melo, o reitor cumprimentou a diretora Sara Viola Rodrigues pelo trabalho da Editora da UFRGS que está lançando 14 títulos nesta edição da feira. No estúdio da Rádio da Universidade na Praça da Alfândega os dirigentes da UFRGS participaram do programa Estação dos Livros, apresentado pela jornalista Cláudia Petersen com operação técnica de Neudimar da Rocha. (Fotos: Cadinho Andrade)